terça-feira, 19 de julho de 2011

Conteúdo na praça

No mês de julho, meu colega e amigo Victor Gomes, colocou na rede mais uma ferramenta para auxiliar empresários. O Blog Colaborativa tem como objetivo discutir temas de Marketing interno e externo e Comunicação.
Além de conteúdos da área citada acima, já estão disponíveis no ambiente, post sobre estratégia e desenvolvimento de um plano de Marketing.

Acessem o link e entrem no mundo da comunicação e do marketing: http://coolaborativa.com.br/




segunda-feira, 11 de julho de 2011

Entendendo a Assessoria de Imprensa – A AI e de Comunicação

O que é Assessoria de Imprensa?


Serviço prestado a instituições públicas e privadas, que se concentra no envio frequente de informações jornalísticas, dessas organizações, para os veículos de comunicação em geral. Esses veículos são os jornais diários; revistas semanais, revistas mensais, revistas especializadas, emissoras de rádio, agências de notícias, sites, portais de notícias e emissoras de tv.

Um trabalho continuado de Assessoria de Imprensa permitirá à empresa criar um vínculo de confiança com os veículos de comunicação e sedimentar sua imagem de forma positiva na sociedade. Nesse sentido, no Brasil, quem costuma coordenar esse tipo de serviço são profissionais formados em jornalismo. Eles é que determinam o que é ou não notícia para ser enviado para a imprensa.

Caso algum veículo de comunicação se interesse pelo assunto divulgado pela assessoria de imprensa utilizará o texto para publicar notas ou agendar entrevistas. Tanto a publicação de notas, como o agendamento de entrevistas e a publicação posterior de informações, são gratuitas a famosa mídia espontânea. A única coisa que a empresa paga, nesse caso, é para a assessoria trabalhar de forma a conseguir esse resultado.



O que é Assessoria de Comunicação?

A ampliação das atividades das Assessorias de Imprensa, nos últimos anos, levou o profissional jornalista a atuar em áreas estratégicas das empresas, tornando-se um gestor de comunicação. E isso privilegiou a integração de outros profissionais – relações públicas, propaganda e publicidade – numa equipe multifuncional e eficiente.

Ao jornalista têm-se aberto oportunidades de atuar como estrategista na elaboração de planos de comunicação mais abrangentes. Esses planos devem privilegiar uma comunicação eficiente não apenas junto à imprensa, mas posicionando as organizações de forma a estabelecer uma interlocução com ética e responsabilidade social, comprometida com os valores da sociedade junto aos seus mais diversos públicos.

Nesse sentido as organizações podem contar com equipes de assessorias de comunicação internas ou terceirizadas, cujas funções são:

- criar um plano de comunicação;

-  colaborar para a compreensão da sociedade do papel da organização;

-  estabelecer uma imagem comprometida com os seus públicos;

- criar canais de comunicação internos e externos que divulguem os valores da organização e suas atividades;

-  detectar o que numa organização é de interesse público e o que pode ser aproveitado como material jornalístico;

-  desenvolver uma relação de confiança com os veículos de comunicação;

- avaliar frequentemente a atuação da equipe de comunicação, visando alcance de resultados positivos;

- criar instrumentos que permitam mensurar os resultados das ações desenvolvidas, tanto junto à imprensa como aos demais públicos;

- preparar as fontes de imprensa das organizações para que atendam às demandas da equipe de comunicação de forma eficiente e ágil.



Perfil do Profissional:

Ao assessor de comunicação compete facilitar a relação entre o seu cliente – empresa, pessoa física, entidades e instituições - e os formadores de opinião. No leque de atividades do assessor há destinatários definidos conforme a área de atuação. Ele pode coordenar ações de Relações Públicas, Imprensa, Publicidade e Propaganda e mais recentemente tem incorporado ações de cunho institucional identificadas pela assimilação de estratégias de marketing.

Embora o mercado de trabalho sinalize para a comunicação integrada, perdura o modelo em que os profissionais de Relações Públicas e Publicidade e Propaganda têm áreas específicas sob seu comando, assim como é função do Jornalista o relacionamento direto com a Imprensa.
As ações do jornalista-assessor terão maior chance de sucesso, quando o assessorado estiver bem orientado sobre como os veículos de comunicação funcionam, como os jornalistas atuam e quais as características de cada mídia.

Nas relações assessorado-imprensa-cliente o que vale é a credibilidade baseada na ética e no pressuposto de que para o jornalista de redação a matéria-prima de seu trabalho é a informação com alto potencial de se transformar em notícia.

A conquista da confiança entre eles se consolida quando o assessorado ganha status de excelente fonte de informação.

E essa relação da conquista de confiança também se estende para os demais públicos afins. Com o advento do Código do Consumidor, da criação dos Serviços de Atendimento ao Consumidor e da figura do Ombudsman/Ouvidor, novas tecnologias de informação (Internet, ipod, celulares etc), não há mais como se privar de estabelecer canais de comunicação eficientes, sob pena de se perder mercado, credibilidade e estar fadado ao insucesso.

Para as organizações sérias e comprometidas, o instrumento de comunicação é o que permitirá seu reconhecimento perante a sociedade, principalmente neste novo milênio em que o mundo globalizado elevou a informação a um produto de grande valor.

Um assessor eficiente facilita a relação entre o seu cliente - empresa, pessoa física, entidades e instituições - e os veículos de comunicação. Cabe a esse profissional orientar seu assessorado sobre o que pode ser notícia, o que interessa aos veículos e à sociedade, o que não interessa e o que deve, ou não, ser divulgado.

A quem contrata seus serviços, o assessor deve explicar o funcionamento e a característica de cada veículo de comunicação e as peculiaridades de cada mídia. Deve atuar como um consultor estando atento às oportunidades e sugerindo alternativas compatíveis com as necessidades dos assessorados.

O assessor de imprensa deve ter consciência de que sua credibilidade depende de um bom relacionamento com os jornalistas dos veículos de comunicação, pautando-se sempre pela transparência e por uma postura de colaboração. Essa atitude pode valorizar a informação que o assessor de imprensa está divulgando, podendo ampliar os espaços de mídia espontânea.



Áreas de Atuação:

Nas médias e grandes corporações a área de Comunicação Social abrange três profissionais. São eles jornalistas, publicitários e relações públicas.

Um destes profissionais pode ser o responsável pela área de comunicação das empresas, instituições ou entidades. No entanto, dentro do leque da Comunicação teremos os serviços de Assessoria de Imprensa que devem ser coordenados e executados exclusivamente por jornalistas habilitados. Da mesma forma, as áreas de Relações Públicas e de Publicidade e Propaganda. Todos devem estar integrados para desenvolver um trabalho de comunicação coerente, eficiente e produtivo nas empresas em que atuam.



Fontes consultadas:

Assessoria de Imprensa e Relacionamento com a Mídia.
Autor: Jorge Duarte
Editora: ATLAS

Assessoria de Imprensa. Teoria e prática.
Autores: Luiz Artur Ferraretto e Elisa Kopplimn
Editora: Sagra-Luzzatto

Assessoria de Imprensa – Como fazer
Autor: Rivaldo Chinem
Editora: Summus

Tratado de Comunicação Organizacional e Política
Autor: Francisco Gaudêncio Torquato do Rego
Editora: Cengage

sexta-feira, 8 de julho de 2011

Jornalismo: Prêmio Vladimir Herzog de Direitos Humanos abre inscrições

Vencedores receberão também viagens para Nova York e Washington
Estão abertas até 3 de setembro as inscrições para a 33ª edição do Prêmio Jornalístico Vladimir Herzog de Anistia e Direitos Humanos, cujo objetivo é reconhecer reportagens que estimulam a luta pela cidadania, denunciando todo tipo de violação aos Direitos Humanos. São onze categorias: Livro-reportagem, Artes, Fotografia, Jornais, Literatura, Rádio, Revista, Teatro, TV – Documentário e/ou Especial, TV – Jornalismo Diário e Imagem de TV. Também será concedido um prêmio extra para o tema Saneamento Básico, uma das novidades deste ano.

A Comissão Organizadora e seus patrocinadores também oferecerão para dois dos vencedores uma viagem para Nova York e Washington, com direito a acompanhante e visitas ao Newseum (Museu da Imprensa de Washington) e ao ProPublica (redação de jornal sem fins lucrativos que vem conquistando um novo espaço no jornalismo investigativo). O regulamento, mais informações e a ficha de inscrição estão no endereço www.premiovladimirherzog.org.br.

Fonte: coletiva.net

segunda-feira, 4 de julho de 2011

Nascimento e vida da Assessoria de Imprensa

Um pouco de história é sempre bom, quando se tenta discutir uma área de trabalho no século XXI. Compreender o surgimento e a evolução das atividades, auxilia o profissional a inovar. Ao menos, eu acredito nisso. Quando temos noção do todo, nossa fatia pode ficar muito mais bem pensada. Assim, para saber um pouco da história da Assessoria de Imprensa, vamos aos dados para então, mais tarde, falar sobre a setorização da atividade, as novidades e resultados que podem gerar um trabalho de Assessoria de Imprensa.

Quatro anos antes da proclamação da independência dos Estados Unidos, em 1772, George Washington, preocupado com a divulgação de informações oficiais, contratou o escritor e editor Samuel Adams para desenvolver um trabalho que mesclasse elementos da comunicação. Anos depois, em 1829, Amos Kendall, dava início à Assessoria de Imprensa governamental. Durante o governo de Andrew Jackson, houve então, a estruturação do setor de Imprensa e Relações Públicas. Aí nasceu o The Globe, considerado como o primeiro house-organ, ou seja, o primeiro jornal de empresa.

Já no século XIX, nos Estados Unidos e na Grã-Bretanha, proliferaram algumas publicações organizacionais. Os efeitos sobre a opinião pública foram consolidando-se e, a partir daí, alguns jornalistas começaram a desenvolver atividades que tinham como objetivo divulgar o informações organizacionais. Outras áreas também adotariam a ideia, levando ao público fatos do mundo empresarial.

Mas nas cadeiras acadêmicas e para muitos profissionais de Assessoria de Imprensa, o pai da área é o Relações Públicas Yve Lee e sua ação pioneira com a Criação da Assessoria de Imprensa e Comunicação. Em 1906, Lee fundou, em Nova York, o primeiro escritório de assessoria de Imprensa/Relações Públicas do mundo. Com um bem sucedido projeto profissional e a serviço de um cliente poderoso, Lee conseguiu recuperar a imagem do odiado empresário do petróleo americano John Rockfeller e conquistou, por direito e mérito na história da Comunicação Social, o título de fundador das Relações Públicas, berço da Assessoria de Imprensa.

Foi a partir desse momento que diversas empresas, e também órgãos públicos, começaram a adotar esses serviços no mundo todo. Nas décadas de 1940 e1950, já existiam registros dessa atividade em vários países, entre eles França, Canadá, Itália, Holanda, Bélgica, Alemanha, Suécia, Noruega.

Já aqui no país tropical, a Assessoria de Imprensa tem como registro o ano de 1909, quando o presidente Nilo Peçanha criou a Seção de Publicações e Biblioteca do Ministério da Agricultura, tendo como uma das principais finalidades distribuir informações à imprensa sobre o setor, a partir de notícias e notas. Essa foi à primeira iniciativa com características de Assessoria de Imprensa.

Durante o governo de Getúlio Vargas, a partir do decreto n° 3.371, em pleno Estado Novo, com finalidade de estabelecer serviço de atendimento à imprensa ligado ao Gabinete Civil, surgiu em 1937 o Departamento de Imprensa e Propaganda – DIP. A ideia era divulgar os atos do presidente e as obras realizadas no período. O governo Vargas foi também o responsável pela criação do curso superior de Jornalismo, em plena ditadura.

Após a II Guerra Mundial e a eleição de Juscelino Kubitschek, com investimento das grandes multinacionais, surgiram às práticas de Assessoria de Imprensa, que foram absorvidas, com parcimônia, por empresas nacionais e pela administração pública.

A partir de 1970, entidades, empresas e empresários descobriram que o assessor de imprensa era figura importante e necessária. Desde então, a atividade vem se profissionalizando e ganhando outra dimensão de trabalho. Mas mesmo com a expansão desse mercado nessa década, a atividade ainda sofria o impacto do controle de informação devido à implantação do Ato Institucional número 5, o assolador AI5.

Mesmo assim, em 1971, os jornalistas Reginaldo Finotti e Alaor José Gomes fundaram a agência Unipress, buscando nova proposta de Assessoria de Imprensa. Queriam expandir seu trabalho, fazendo com que as informações chegassem de maneira mais rápida e fácil às redações. A Unipress se tornou modelo jornalístico de Assessoria de Imprensa.

Já o ano de 1979 significou um período de mudança para o segmento, já que a época contabilizou um grande número de demissões nos principais veículos de comunicação devido a greve dos jornalistas. Já nos anos de 1980, as assessorias ganharam espaço maior nas empresas e, assim, aumento na necessidade por esse tipo de serviço. Os jornalistas começaram a se reunir para trocar experiências e opiniões, a legislação se estabeleceu e foi lançado o Manual de Assessoria de Imprensa, trabalho conjunto com comissões formadas por vários sindicatos do país.

Nessa mesma época, o Brasil começou a implantar a ruptura entre a Assessoria de Imprensa e a Relações Públicas, consolidando-se como experiência única de Assessoria de Imprensa jornalística no mundo, já que a maioria dos países não considerava a Assessoria de Imprensa como prática jornalística.

Atualmente, mais de 50% dos profissionais formados em jornalismo atuam em algum tipo de Assessoria de Imprensa, com variações dependendo da região do país. E, mesmo imperando nos dias de hoje profissionais do jornalismo na área, a atividade muitas vezes é desenvolvida por profissionais de Relações Públicas. O importante é a competência do serviço.

Seja jornalista ou relações públicas, a própria história da Assessoria de Imprensa mostra que o objetivo principal do setor é criar um vinculo entre empresa e meios de comunicação. As ferramentas utilizadas para tal tarefa passam pela confecção do release, notas de esclarecimento, conteúdo no site da empresa, contato com a mídia, organização de coletivas de imprensa, desenvolvimento de vídeos, treinamento para fontes empresariais – o media training – envio de boletins internos e, nos dias de hoje conteúdos em blogs e redes sociais. E, com as mudanças que se configuram no mercado de trabalho, os serviços de Assessoria de imprensa nem sempre são feitos “em casa”. Atualmente inúmeras empresas terceirizam o serviço no Brasil inteiro. Em breve, desmembraremos todas as atividades que englobam a área. O momento agora é conhecer a história para poder diferenciar o presente e ser referência no futuro.