quinta-feira, 26 de julho de 2012

O futuro do jornalismo e seu impacto na comunicação corporativa


Uma notícia percorreu os meios de comunicação do mundo todo e pôde ser lida em algumas publicações da América Latina: foram entregues, mais uma vez, como todos os anos, os prêmios Pulitzer de jornalismo, literatura, drama e música. A notícia poderia ter passado apenas como uma curiosidade, exceto por um detalhe que os meios de comunicação tradicionais não destacaram: pela primeira vez na história, duas das catorze categorias dos prêmios de jornalismo foram entregues a publicações que nasceram e se destacaram como veículos online, isto é, no âmbito da internet.

Na categoria 'Editorial Cartooning', Matt Wuerker do Politico.com foi o premiado. Esse veículo foi fundado há apenas cinco anos, em 23 de janeiro de 2007, pela Allbritton Communications, para cobrir basicamente notícias políticas e com ênfase nas campanhas eleitorais dos Estados Unidos. Não é o único meio digital com foco em política (destaca-se também o The Hill), mas sem dúvida o fato de ser uma publicação jovem baseada na internet dá uma distinção especial.

Por outro lado, um meio digital, que está fazendo história, também recebeu seu prêmio. Na categoria 'National Reporting', David Wood do 'The Huffington Post', foi o premiado. Esse veículo se transformou em uma verdadeira estrela no mundo dos meios de comunicação desde que a AOL (America Online) pagou US$ 315 milhões, em fevereiro de 2011, para adquirir o site. Fundado por Ariana Huffington, em 2005, como um meio online e agregador de notícias de mais de seis mil blogs, em junho deste ano ocupava o posto global número 96 do Alexa (25 nos Estados Unidos), com mais de 26 milhões de leitores mensais somente em seu país. Eles seguem os artigos sobre política, meios de comunicação, negócios, entretenimento, moda e outros assuntos, sendo o segundo meio de comunicação na internet, atrás somente do 'The New York Times'. E assim, começaram a expandir e internacionalizar a publicação com o mesmo esquema de trabalho, a partir de edições em francês, espanhol e outros idiomas.

Agora, tudo isso poderia passar como uma curiosidade sobre os meios de comunicação, não fosse o fato de um prêmio tão sólido e tradicional como o Pulitzer ter sido entregue pela primeira vez a dois meios que nasceram na internet. Isso reforça simbolicamente uma tendência de enorme alcance em nossa profissão: o jornalismo on-line começa a competir de igual para igual com os meios tradicionais, acentuando uma tendência sem retorno. A notícia adquire ainda mais peso quando comprovamos que muitos profissionais de comunicação e relações públicas resistem a aceitar e entender esse fenômeno e, ainda, focam seus esforços nos meios tradicionais, não dando atenção aos novos meios de comunicação nascidos na internet.

Para entender o que está acontecendo, é necessário conectar todas as tendências tecnológicas que criaram esse fenômeno. A primeira delas, sem dúvida, foi o nascimento da internet nos anos 90 e, sobretudo, da web 2.0 há cerca de 10 anos. O mundo 2.0 é o território da verdadeira comunicação, permitindo que leitores deixassem seus comentários, interagissem com outros leitores e se transformassem em 'analistas' frequentes de cada um dos fenômenos cotidianos. Todos os meios baseados na internet incluíram a possibilidade de adicionar comentários. No entanto, dois fenômenos se destacam:

- O surgimento de milhões de blogs e da figura do 'blogueiro', onde tanto profissionais como indivíduos comuns se transformam em líderes de opinião de milhares de leitores que os seguem. Sites, como o The Huffington Post, mantêm blogueiros, cujos artigos sobem ao meio e alcançam milhões de indivíduos.

- O nascimento das redes sociais, que gera um poderoso fenômeno de comunicação entre pares, substituindo, por sua vez, os líderes de opinião tradicionais - especialistas em sua área - como indivíduos aos quais seguir.

Outro fenômeno, que alimenta essa tendência, é a 'mobilidade', representada pelo aparecimento de dispositivos móveis, cada vez mais poderosos e atrativos, que nos permitem acessar a informação de qualquer lugar. Celulares e tablets são protagonistas dessa tendência. Potencializados por redes sem fio cada vez mais potentes (como a quarta geração que está chegando aos países desenvolvidos), dispositivos com processadores mais poderosos e softwares mais inteligentes, a 'mobilidade' está se transformando em um fenômeno poderoso e em uma tendência sem retorno.

Basta respondermos com sinceridade: Quantos minutos passamos, por dia, lendo um jornal ou revista impressa? E quanto tempo ficamos na frente do computador? Os hábitos mudaram drasticamente nos últimos anos. Cada vez lemos mais, porém, não necessariamente jornais ou revistas impressas, e sim o que publicam em sites da internet, veículos que chegam por e-mail ou o que nossos amigos e colegas publicam nas redes sociais.

Muitas das publicações contam com suas edições especialmente preparadas para dispositivos eletrônicos móveis, como tablets e telefones celulares, permitindo não somente receber e ler a informação como também interagir com o meio, compartilhando comentários e imagens. O mesmo acontece com as redes sociais, as quais são acessadas por meio de dispositivos móveis conectados a redes celulares e Wi-Fi. Isso destaca uma dramática transformação na interação dos usuários com os meios, transformando cada indivíduo com um dispositivo móvel em um 'jornalista' virtual, a partir de sua capacidade de informar com imagens e texto. Esse indivíduo é conhecido como 'jornalista cidadão'. Seja nos meios ou nas redes sociais, esse fenômeno dos cidadãos, opinando sobre diversos assuntos, alcançou um êxito fabuloso, demonstrando que as pessoas confiam mais em seus colegas - pessoas iguais a eles - do que nos velhos e tradicionais líderes de opinião.

Como consequência, qual é o futuro do jornalismo? E qual é o futuro de nossa profissão?

Ao longo dos últimos cem anos, o surgimento de cada meio modificou a maneira de agir dos comunicadores profissionais, obrigando-os a entender e adaptar- se às novas realidades. Quando somente existiam meios impressos, apareceu o rádio. E logo o cinema. E a televisão. E inclusive a TV a cabo ou satélite, com suas centenas de opções. E a gravação em uma fita de vídeo que pode ser reproduzida instantaneamente. E a transmissão ao vivo. E, finalmente, a internet e as redes sociais.

No entanto, a mudança no jornalismo é tão grande que modifica muitas das regras do jogo da comunicação corporativa. Não se trata somente de adaptação a um novo meio, que surgiu por uma inovação tecnológica, e sim de profundas mudanças essenciais na natureza do jornalismo em si.

Imaginemos alguns cenários. Atualmente, já estão sendo realizados experimentos com computadores e inteligência artificial com o objetivo de gerar notícias simples, sem interferência humana. Ao mesmo tempo, já existem muitos meios que alimentam suas notícias e seu conteúdo editorial com a contribuição voluntária de centenas ou milhares de blogueiros, que escrevem temas de seu interesse em seus próprios blogs replicados automaticamente em sites. Alguns sites, como o 'Voice of San Diego' e o 'The Texas Tribune', foram ainda mais longe e aceitam notícias e crônicas de moradores de sua própria cidade ('jornalismo cidadão', como mencionado). São meios sem fins lucrativos, que buscam representar sua comunidade.

O leitor, por sua vez, pode não somente participar na construção da notícia com suas próprias contribuições como também basear-se em diferentes aplicativos que oferecem a possibilidade de seguir somente as notícias de seu interesse.

Nessa situação, com quem falariam as organizações nos meios de comunicação, se as próprias notícias já não seriam geradas somente por jornalistas? É um desafio a resolver. Tudo isso nos obriga, profissionais de comunicação, a adaptar-nos aos novos tempos e novas tecnologias. Ainda estamos aprendendo a lidar com esse novo mundo. Está claro, porém, que cada vez mais a comunicação deve ser aberta, transparente e participativa, 'escutando' os usuários que falam por meio das redes sociais e participando da conversa. O tom e a atitude devem ser mais humildes e humanos, com mais senso de humor para aceitar os comentários. Os usuários estabelecem diálogos e nesse ambiente devem ser baseadas as relações. É necessário criar comunidades ao redor da empresa que permitam uma verdadeira comunicação de duas vias entre a companhia, ou instituição, e seu público.





Gustavo Wrobel é doutor em Comunicações e bacharel em Jornalismo pela Universidad del Salvador, Buenos Aires - Argentina. Pós-graduado em Liderança no Centro de Estúdios e Investigação de Dirigentes Agropecuários (Ceida), é diretor de comunicações da Motorola Solutions para a América Latina. É responsável tanto pelo desenvolvimento e implementação das políticas de comunicação externa e relações públicas da companhia quanto pelo relacionamento com analistas.


Fonte: site da Aberje.

sexta-feira, 13 de julho de 2012

Ecodesign



Um dos assuntos mais comentados nos últimos anos é, sem dúvida, o ecodesign (ou design ecológico, design verde, eco friendly design, projeto para o meio ambiente e suas variações). Você pode estar se perguntando: “mas afinal, o que é e porque eu deveria me interessar por isso?” Então, esse post é pra você. Vamos lá!
A partir de 1960 percebeu-se que o planeta possuía recursos finitos e que a produção e descarte dos produtos gerava degradação ambiental. Nos anos 90 surge o termo ecodesign para se referir ao método de projetar produtos industriais com pouco impacto no meio ambiente e adaptados ao uso consciente dos recursos naturais – ou seja, relacionando aspectos de projeto e produção com a ecologia – sem invalidar a funcionalidade e utilização dos produtos.
Para caracterizar um produto como fruto de ecodesign podem ser utilizadas várias abordagens, que se referem à produção, ao tipo de material utilizado e até ao método de descarte. Reduzir, reutilizar, reciclar, aproveitar fontes alternativas de energia e produzir sem excessos são algumas dessas abordagens.

Podemos listar algumas das premissas do ecodesign:

  • Privilegiar materiais que respeitem o meio ambiente, de procedência ecológica, reciclados, certificados, biodegradáveis, reutilizados, leves, locais, renováveis e abundantes.
  • Aumentar a durabilidade e eficiência do produto
  • Projetar visando a reutilização ou a reciclagem dos materiais e embalagens
  • Reduzir o mix de materiais, de preferência utilizando apenas um tipo
  • Facilitar a desmontagem, separação, reposição e conserto das peças
  • Produzir de forma mais limpa e segura, sem prejudicar o equilíbrio ambiental (de preferência, usando o ciclo fechado, onde os resíduos voltam para a indústria)
  • Eliminar o uso de substâncias nocivas na produção e utilização do produto
  • Projetar produtos atemporais (sem modismos), anti-obsolescência
  • Desenvolver produtos multiuso, que possam ser utilizados por vários usuários e em mais de uma função
  • Estabelecer um sistema de retorno do produto ao fabricante
  • Reduzir a energia gasta na fase de transporte, otimizando a quantidade de produtos transportados
Cada dia aumenta o número de empresas e designers que trabalham dedicados ao ecodesign. Mas devemos ficar atentos!
Devido à busca por produtos ecológicos, muitas empresas “mascaram” seus produtos, divulgando-os como se tivessem preocupação ecológica – quando na verdade, a intenção é somente mais lucro. Esta armadilha é comum, e sem a correta informação corremos o risco de cair nela.

E como fazer para descobrir empresas e produtos realmente verde?






Como consumidores, sabemos que um produto passa por diversas etapas até chegar a nossa cesta de compras. Porém, só temos acesso às partes “limpas” do processo. Vemos o produto na prateleira, escolhemos, compramos, usamos e colocamos na lixeira. Tudo o que vem antes (extração das matérias-primas, beneficiamento, transporte, produção) e o que vem depois (recolhimento do lixo, resíduos, aterros ou reciclagem) não está claramente visível.
Por isso, em primeiro lugar, devemos nos manter informados. Quando uma organização honesta divulga algum produto ou empresa, provavelmente suas ações são realmente envolvidas com o meio ambiente, e é possível comprovar isto. Desconfie das “inovações” e soluções mágicas, que não esclarecem exatamente em que ponto aquele produto ou serviço é ecológica. Onde estão as evidências do que é verdade ou não?
Como já aconteceu comigo, ao entrar em uma loja e ouvir a vendedora dizer: moça, essa bolsa é ecológica, é um lançamento! Digo um: ah, interessante… e porque ela é ecológica? Ela me olha, sem graça, e responde: é ecológica, não prejudica o ambiente! E a conversa encerra por aí (e é óbvio que eu não comprei a tal bolsa).



É muito fácil rotular algo e ressaltar suas boas características – mesmo que elas não existam. E é comum também existir um “selo verde” inventado ou uma palavra vaga, sem detalhes e explicações, como “amigo do meio ambiente”. Em outros casos se ressalta um atributo ecológico mínimo, quando todo o resto é sujo.
Há também outro caso que gosto de citar: uma grande rede de supermercados iniciou uma campanha de marketing, mostrando o quanto eram ambientalmente responsáveis e preocupados com a natureza. Ao entrar em uma das suas lojas, precisei embalar minha bolsa em um enorme saco plástico, que foi rasgado e descartado no momento em que deixei o local. Como assim???
Por isso: pesquise, converse com pessoas de confiança, e peça explicações. Afinal, nosso papel como consumidores conscientes é procurar sempre a melhor opção – mostrando para as empresas que o ecodesign não é apenas uma moda. Lidando com os problemas de forma coletiva e interligada, a chance de sucesso é maior. Afinal, todos nós temos uma parcela de culpa no processo de destruição do planeta.

Algumas atitudes práticas que podem ser tomadas:

  •  Busque os “fabricados no Brasil”. Artefatos de produção nacional valorizam a economia local e geram menos poluição no transporte.
  • Evite utilizar produtos descartáveis, como copos e talheres de plástico. Você usa por 5 minutos, e eles demoram centenas de anos para se decompor.
  • Valorize as ações honestas que buscam a preservação ambiental e a geração de renda para comunidades. Apesar de algumas vezes ser mais caro pagar por produtos ecológicos, há um motivo para isso. Geralmente são produzidos em menor quantidade, com melhor qualidade e utilizando materiais de baixo impacto, o que aumenta o preço.
  • Da mesma forma, prefira pagar mais por produtos duráveis e atemporais do que pouco por algo que vai estragar logo ou sair de moda rapidamente. Isso vale para roupas, sapatos, brinquedos, móveis… Pense e avalie bem o que vai levar para casa.
  • Opte por produtos feitos com matéria-prima renovável, reciclada ou reutilizada, ou com selos de certificação reconhecidos.
Não são nossas pequenas atitudes que irão trazer grandes resultados – mas é um começo. É preciso um esforço conjunto, para que muitas pessoas se conscientizem que as escolhas, de forma coletiva, podem repercutir em grandes mudanças. Mas de qualquer forma, não existe o produto perfeito: qualquer produção irá gerar danos ambientais, maiores ou menores.
Divulgue, informe-se, aprenda e ensine! É através da colaboração que as boas ideias são difundidas. 
Fonte: Coletivo Verde
Fotos: ONM /Sutmundo

Kopenhagen lança Nhá Benta com dois sabores em um


Empresa amplia linha, que inclui as versões tradicional, Clássicos, maracujá, coco e chocolate, e é responsável por 18% do faturamento total da marca.


A Kopenhagen lança a Nhá Benta Duo. A novidade junta em um único produto dois sabores. São três opções: marshmallow tradicional com morango, maracujá ou chocolate. A iniciativa amplia a linha, que hoje representa 18% das vendas da empresa. Em 2001, foram mais de 3,5 milhões de unidades de Nhá Benta comercializadas, tendo como carro-chefe o sabor tradicional, seguido pelas versões Clássicos, maracujá, coco e chocolate.

Campanha de Divulgação

Para divulgar o novo produto, a Kopenhagen realiza ações de relacionamento no Facebook  e convida os fãs a criarem suas próprias combinações de elogios. O plano de comunicação recebeu investimento de aproximadamente R$ 4,5 milhões e inclui filme publicitário estrelado por Edson Celulari e spots em rádio.









Fonte: Mundo do Marketing

quinta-feira, 12 de julho de 2012

Elementos que formam uma marca


Nome, logotipo, símbolo e mascote são alguns exemplos. Veja o que cada um significa e sua importância para o todo



Quando olhamos para um logo da Coca-Cola, do símbolo da Nike, do ícone do Android ou até mesmo para o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo representa uma organização. Na verdade, tudo isso são exemplos de elementos que compõem uma marca. Alguns autores já chegaram a listar até quarenta elementos que podem formar a identidade de uma. Eu elenco sete grandes e menciono aqui o que é cada um, para que servem e como enxergá-los com a sua devida importância.

Nome

Você já reparou que toda santa marca tem um nome? Claro! O nome é o principal elemento que identifica uma marca, seja ela qual for: Danone, Guaraná Jesus, Casas Bahia, Pampers, Facebook, entre outras milhares. Muito mais do que simplesmente identificar e comunicar o que representa, o nome da marca na contemporaneidade deve ter sonoridade, ser bonito de ver, de escrever, de digitar e gostoso de pronunciar, como é o caso de Häagen Dazs, uma marca de sorvetes de Nova York e que não significa nada. Já BlackBerry quer dizer amora em inglês e não tem nada a ver com celular, mas é gostoso de falar, ouvir e ler.






Logotipo

É a forma como se escreve ou a tipologia que se usa para escrever o nome da marca. E a escolha da fonte deve obedecer à essência de sua marca, ou seja, uma fonte mais chapada como Brastemp ou uma fonte e variações de cores que a Google usa, ou então algo mais caligráfico e rebuscado como é o caso da Coca-Cola. O fato é: dependendo da tipologia adotada, a percepção da marca pelo consumidor pode ser mais distinta do que se imagina. Vale a pena perder um pouco de tempo com isso.

Símbolo

É a imagem ou figura que representa sua marca. É a parte que pode ser identificada, mas não falada pelo consumidor. Como exemplo, temos a maçã da Apple, ou o swoosh da Nike, ou o jacaré da Lacoste, ou então o ninho de passarinhos da Nestlé. E por que quase todas as marcas que conhecemos sempre elegem um símbolo para se identificar e se comunicar conosco? Simplesmente pelo motivo de que nosso cérebro memoriza melhor imagem do que palavra. Pode ser mesmo uma questão de psicologia cognitiva, pois o ser humano reconhece e grava melhor um símbolo do que palavras. Apenas isso.

Mascote

É aquele ser que representa a sua marca, como, por exemplo, o Ronald McDonald's; o Assolino, da Assolan; os Minus, da Minuano, ou então os três personagens do Blue Man Group, que representam a marca TIM. E por que grandes marcas se utilizam desses seres, na maioria das vezes, um tanto quanto esquisitos? Por que essas criaturas carregam aspectos lúdicos, que se conectam conosco de forma ainda mais intensa. Assim como o símbolo da marca, criar uma mascote intensifica ainda mais o processo de memorização da marca por parte de seu público-alvo.






Embalagem

É a roupa da sua marca, é o invólucro que se elege para vestir um produto e sua marca. E quando falamos de embalagem, desde o material até o design escolhido, ela também carrega potentes elementos de identidade e diferenciação de uma marca.

Registro

Tão importante quanto selecionar nomes, símbolos, logotipos, mascotes e embalagem para sua marca, a sua proteção legal é uma etapa de fundamental importância. Criou um nome para sua marca? Vá ao site do INPI (Instituto Nacional de Propriedade Industrial) e consulte se há registros dos elementos que você criou.

Brand equity (valor de marca)

O autor Joel Axelrod definiu com perfeição o conceito de brand equity: "É a importância a mais que um consumidor paga para obter a sua marca preferida e não um produto parecido sem o nome de sua marca". Podemos dizer que a Diesel, por exemplo, tem um brand equity fantástico, pois quando alguém paga cerca de R$ 2 mil para ter uma calça jeans, a pessoa poderia comprar outra, fisicamente parecida, por módicos R$ 79,90. Dessa forma, todo esforço de branding que você imprime na sua marca deve visar ao aumento do brand equity do produto.

Fonte: administradores.com

quarta-feira, 4 de julho de 2012

Qual é o presente ideal para o seu consumidor?


Gifts devem contar histórias para sair do plano tático para o estratégico

Não é nenhuma novidade ver empresas gastando pequenas fortunas para presentear clientes, colaboradores ou consumidores. Os números do mercado estão aí para provar. Apesar de ter registrado um decréscimo de 25% nos últimos dois anos por conta da crise econômica, o setor de brindes se recuperou em 2010 e cresceu 10%, faturando quase R$ 5 bilhões, segundo informações da Bríndice. O que as empresas talvez ainda não tenham percebido é a importância de transformar ações meramente táticas em estratégicas.

O gift pode – e deve – entrar no planejamento de Marketing das empresas, mas, para isso, precisa contar uma história e ser relevante no dia a dia de quem o recebe. De que adianta oferecer amostra de shampoo para quem perdeu os cabelos? Ou presentear com um vinho aquele cliente que não consome bebidas alcoólicas? Os exemplos podem parecer exagerados, mas são reais. Há marcas que simplesmente não sabem presentear.
O primeiro passo para alcançar essa relevância na vida do cliente é entender qual é o brinde mais adequado para cada situação. Mais do que oferecer um presente que estampe a marca da empresa, é importante escolher um objeto que carregue os valores e a essência da companhia. “Antes de decidir se vai dar uma caneta ou um boné, é preciso definir se o ritual de troca tem a ver com a missão, os valores da empresa e os objetivos de negócio”, explica Marina Pechlivanis, Sócia-diretora da Umbigo do Mundo e articulista do Mundo do Marketing, em entrevista ao portal.

Compre a vodka, ganhe o carro

Transformando um simples objeto em algo relevante para o consumidor, os gifts passam a ser um ponto de contato ou até mesmo de mídia, algo difícil de ser pensado no passado. A boa notícia para as empresas é que, levando em consideração que um brinde deve contar uma história, o custo para executar a ação de relacionamento não necessariamente será alto.


“O brinde não é pautado pelo tamanho ou embalagem, mas por como ele impacta a ação de Marketing. Uma promotora bem posicionada num ponto de venda que ofereça um belo sorriso ao consumidor não é um brinde?”, ressalta Gerson Christensen, Sócio-fundador da SSK Análises Mercadológicas e especialista em Marketing Promocional, em entrevista ao Mundo do Marketing.
Na contramão, de acordo o perfil da marca e as metas a serem alcançadas, um brinde também pode ter um alto valor material. Quer um exemplo? Para convencer os consumidores a pagarem US$ 1,3 milhão por uma garrafa da vodka Russo-Baltique, a empresa ofereceu um carro de brinde. Levando a bebida, o cliente saía com um Dartz Prombron zero.

Gift de experiência

Mas exageros são para poucos. É possível, sim, impactar sem gastar muito, desde que haja criatividade. A rede de batatas recheadas Roasted Potato distribuiu um pendrive para investidores, prospects e franqueados que visitaram o stand da marca durante a ABF. Até aí, nenhuma novidade. Mas ideia foi original. O objeto, desenvolvido pela Umbigo do Mundo, tinha o formato de batata.







“Os brindes utilizados em ações promocionais bem feitas podem elevar o faturamento em até 30%”, acredita Luiz Roberto Salvador, Presidente da Bríndice e organizador da Promo Bríndice, em entrevista ao Mundo do Marketing. A importância crescente do gift é refletida no mercado. Depois da retomada em 2010, a expectativa é que este ano o setor cresça de 7% a 10%.

Além de um objeto, o gift também pode ser uma experiência. Não é à toa que O Melhor da Vida, marca especializada em vender experiências, tem 80% do faturamento vindo do mercado corporativo. Oferecer um voo de asadelta, um jantar especial ou um dia de spa pode ter muito mais relevância para quem recebe do que um objeto, ainda que o valor material seja mais alto, porque a boa experiência fica registrada na memória e sempre será associada à empresa que ofertou.


Quem é importante para você?


Reconhecer talentos e destacá-los também é uma boa ideia quando o assunto é relacionamento e pode ser um ótimo presente para os consumidores. Para promover o contato dos internautas com a marca, o Giraffas lançou a promoção “GiraDesafio de Quadrinhos”, em parceria com o site Habbo.

A ação convidava as crianças a criar histórias no formato de tirinhas e enviar para a rede social até o último dia 18. Como resultado, em agosto, os cinco melhores trabalhos serão escolhidos para estampar as lâminas de bandeja da rede. Baixo custo para a empresa, que já produz as lâminas, e alto valor percebido pelos pequenos consumidores, que poderão ver sua arte em cinco milhões de folhas de papel.
“Os brindes mais vendidos são bonés, canetas e camisetas, mas é um pensamento equivocado, porque muitas vezes não fazem parte do dia a dia. O objeto sozinho tem a razão de ser perdida. Ele deve mostrar como os clientes, colaboradores e consumidores são importantes para a empresa. Dicas e conteúdo, por exemplo, podem ser tão bem-vindas quanto um objeto”, diz a Sócia-diretora da Umbigo do Mundo.


Fonte: Mundo do Marketing 

terça-feira, 3 de julho de 2012

Eventos sustentáveis


A onda verde tem tomado conta do mundo organizacional. Mesmo que o universo corporativo ainda utilize ações sustentáveis como uma estratégia, é possível pensar as ocasiões de forma sustentável. Há cerca de um mês, li um post muito legal sobre a sustentabilidade nos casamentos, ou seja, utilizar o reciclar para montar vários objetos do momento. Eu iria além e transporia essa ideia para os eventos empresariais.

Com a chegada do que Philip Kotler chama de Marketing 3.0 e Gilles Lipovetsky de Marketing Verde, percebe-se uma reavaliação nos conceitos organizacionais. Ambos os termos trazem à realidade ações focadas mais no humano, do que no cliente e no produto, como acontecia no Marketing 1.0 e 2.0. Com a preocupação ambiental em alta, o comportamento das empresas, frente aos seus públicos, altera-se. E nesse aspecto, sua forma de se posicionar também.

Os eventos são uma realidade em organizações de pequeno, médio ou grande porte. Podem ser internos ou externos. Trabalham produtos ou ideias. Independente do gênero, hoje é possível organizar um evento sustentável.

Meu conceito de evento sustentável tem como premissa básica a reutilização, a reciclagem e o reaproveitamento de materiais que iriam para o lixo, mas que podem ganhar uma nova cara. Um exemplo são os pneus. Sim, eles podem ser revestidos com tecidos e transformarem-se em belos pufes para os espaços destinados ao coffee break ou algum tipo de lounge.

Já as escadas, utilizadas para dar suporte aos aparatos que ficam suspensos, podem virar expositores com um toque de tinta, ou ainda revestimento em jornal. Nas mesas uma opção bacana são garrafas de vidro, que podem virar belos vasos de flores. Basta um laço de fita, ou colar o adesivo com a logomarca da empresa.

As famosas caixas de madeira da feira podem servir como suporte, a partir de um trabalho de reaproveitamento que pode ser com tinta ou ainda revestido por tecidos, jornais ou revistas.

Para servir o coffee break, também existem opções de copos recicláveis. Eles são feitos de papel, que possuem tamanhos e formatos que variam de meia página A4 para menos. Basta colocar o líquido dentro e depois passar uma água. Não vaza, não polui e é uma boa lembrança do evento. Além dos copos, é possível compor a mesa com alimentos orgânicos, que podem ser dispostos em garrafas pet. E, perto do local da descontração, é importante a sinalização das lixeiras, indicando aonde vai cada tipo de lixo.






E, já que para confeccionar convites e outros materiais dos eventos, precisamos do apoio do papel, atualmente encontra-se no mercado o papel semente, um dos mais comuns itens sustentáveis. Eles são feitos com folhas de papel 100% reciclado com sementes da planta que os clientes escolherem.

De todo, não é possível fazer um evento sustentável, mas na decoração, muitas ideias podem ser aproveitadas. Basta paciência e planejamento. Além disso, já existem empresas no mercado que trabalham com esse conceito de organização e decoração de eventos. O meio ambiente agradece e a imagem corporativa também! 

Estúdio Liquens lança vídeo institucional



Assinada pela produtora Aura, peça busca mostrar a essência do trabalho dos arquitetos

O estúdio Liquens, dos arquitetos Daniela Corso e Joel Fagundes, comemorou sete anos de atuação em Porto Alegre. Para marcar a data, apresentou seu vídeo institucional produzido pela Aura e assinado por Antônio Ternura, Ieve Holthausen, Sergio Guidouz e Tuane Eggers. O projeto estava em desenvolvimento desde o final de 2011, e a ideia é mostrar a essência do trabalho dos arquitetos.

A empresa é responsável pela criação de projetos com foco no desenho de ambientes e Projetos de Exhibition Design - com duração prédeterminada, como projetos de cenografia, museografia e intervenções urbanas. Uma das parcerias de maior destaque é com a Associação Riograndense de Propaganda (ARP). A Liquens é responsável, há oito anos, pela concepção dos cenários da Semana ARP da Comunicação, evento no qual desenvolve intervenções urbanas no bairro Moinhos de Vento, em Porto Alegre.

Assista o vídeo!








Fonte: Coletiva.net

segunda-feira, 2 de julho de 2012

9º Congresso Brasileiro de de Jornais













O CBJ  - "Jornalismo e inovação - construindo novos modelos de negócios" será o tema do 9º Congresso Brasileiro de Jornais (9º CBJ), a ser realizado nos dias 20 e 21 de agosto de 2012, no Sheraton São Paulo WTC Hotel.

Trata-se do mais importante evento da indústria jornalística brasileira, que reúne, a cada dois anos, cerca de 700 participantes de jornais de todo o Brasil.

Tem passado pelo evento profissionais ligados à gestão dos meios de comunicação em suas mais diversas áreas como redação, tecnologia, multimídia, comercial, marketing, gestão de pessoas, jurídico, circulação e distribuição.

A programação completa pode ser conferida aqui: http://cbj.anj.org.br/programa.html





Marketing 3.0


As forças que estão definindo o novo Marketing centrado no ser humano



O papa do Marketing, Philip Kotler, e seus colegas, Hermawan Kartajaua e Iwan Setiawan, deram a esse movimento de rompimento definitivo com os modelos anteriores o nome de Marketing 3.0, título da obra lançada em 2010. Ele vai além do Marketing baseado em produtos (Marketing 1.0) ou daquele baseado no consumidor (Marketing 2.0), assumindo uma abordagem holística, entendendo os consumidores como pessoas multidimensionais, norteadas por valores, e até mesmo como possíveis colaboradores. O Marketing 3.0 mostra como produtos e empresas devem demonstrar sua relevância na comunidade global interconectada, oferecendo um guia ímpar para o sucesso.



O livro Marketing 3.0: As Forças que Estão Definindo o Novo Marketing Centrado no Ser Humano divide-se em três partes principais. Na parte I, os autores resumem as principais tendências de negócios que moldam o imperativo do Marketing centrado no homem, que é o alicerce para o Marketing 3.0. Na parte II, mostram como as instituições podem apresentar sua visão, missão e valores junto a cada um de seus stakeholders (públicos). Na parte III, os teóricos compartilham seus pensamentos sobre vários aspectos da implementação do Marketing 3.0 para a solução de problemas globais, tais como o decréscimo cada vez maior do bem-estar, da pobreza e sustentabilidade ambiental, instruindo de que forma as empresas podem contribuir, por meio da implementação do modelo de negócios centrado no ser humano. Por fim, o epílogo resume as 10 idéias fundamentais do Marketing 3.0, esclarecendo o leitor com exemplos seletos de organizações que adotaram o conceito em seu modelo de negócios.



Marketing 3.0: É hora de mudar!


É possível uma empresa ser centrada no ser humano e, ainda assim, ser lucrativa? O livro oferece uma resposta afirmativa a essa pergunta. O comportamento e os valores de uma instituição estão cada vez mais abertos ao escrutínio público. O crescimento das redes sociais torna mais viável e mais fácil o debate sobre empresas, produtos, serviços e marcas existentes, em termos de seu desempenho funcional e também de seu desempenho social. A nova geração de consumidores está muito mais antenada às questões e preocupações sociais. As organizações terão de se reinventar, realizando o mais rápido possível a transição dos limites antes seguros do Marketing 1.0 e 2.0 para o novo mundo do Marketing 3.0.





Prof. Me. José Fernando Fonseca da Silveira
Relações Públicas, especialista em marketing, mestre em comunicação organizacional, professor universitário e meu pai.