Nome,
logotipo, símbolo e mascote são alguns exemplos. Veja o que cada um significa e
sua importância para o todo
Quando
olhamos para um logo da Coca-Cola, do símbolo da Nike, do ícone do Android ou
até mesmo para o boneco gordinho da Michelin, às vezes esquecemos que aquilo
representa uma organização. Na verdade, tudo isso são exemplos de elementos que
compõem uma marca. Alguns autores já chegaram a listar até quarenta elementos
que podem formar a identidade de uma. Eu elenco sete grandes e menciono aqui o
que é cada um, para que servem e como enxergá-los com a sua devida importância.
Nome
Você
já reparou que toda santa marca tem um nome? Claro! O nome é o principal
elemento que identifica uma marca, seja ela qual for: Danone, Guaraná Jesus,
Casas Bahia, Pampers, Facebook, entre outras milhares. Muito mais do que
simplesmente identificar e comunicar o que representa, o nome da marca na
contemporaneidade deve ter sonoridade, ser bonito de ver, de escrever, de
digitar e gostoso de pronunciar, como é o caso de Häagen Dazs, uma marca de
sorvetes de Nova York e que não significa nada. Já BlackBerry quer dizer amora
em inglês e não tem nada a ver com celular, mas é gostoso de falar, ouvir e
ler.
Logotipo
É
a forma como se escreve ou a tipologia que se usa para escrever o nome da
marca. E a escolha da fonte deve obedecer à essência de sua marca, ou seja, uma
fonte mais chapada como Brastemp ou uma fonte e variações de cores que a Google
usa, ou então algo mais caligráfico e rebuscado como é o caso da Coca-Cola. O
fato é: dependendo da tipologia adotada, a percepção da marca pelo consumidor
pode ser mais distinta do que se imagina. Vale a pena perder um pouco de tempo
com isso.
Símbolo
É
a imagem ou figura que representa sua marca. É a parte que pode ser
identificada, mas não falada pelo consumidor. Como exemplo, temos a maçã da
Apple, ou o swoosh da Nike, ou o jacaré da Lacoste, ou então o ninho de
passarinhos da Nestlé. E por que quase todas as marcas que conhecemos sempre
elegem um símbolo para se identificar e se comunicar conosco? Simplesmente pelo
motivo de que nosso cérebro memoriza melhor imagem do que palavra. Pode ser
mesmo uma questão de psicologia cognitiva, pois o ser humano reconhece e grava
melhor um símbolo do que palavras. Apenas isso.
Mascote
É
aquele ser que representa a sua marca, como, por exemplo, o Ronald McDonald's;
o Assolino, da Assolan; os Minus, da Minuano, ou então os três personagens do
Blue Man Group, que representam a marca TIM. E por que grandes marcas se
utilizam desses seres, na maioria das vezes, um tanto quanto esquisitos? Por
que essas criaturas carregam aspectos lúdicos, que se conectam conosco de forma
ainda mais intensa. Assim como o símbolo da marca, criar uma mascote intensifica
ainda mais o processo de memorização da marca por parte de seu público-alvo.
Embalagem
É
a roupa da sua marca, é o invólucro que se elege para vestir um produto e sua
marca. E quando falamos de embalagem, desde o material até o design escolhido,
ela também carrega potentes elementos de identidade e diferenciação de uma
marca.
Registro
Tão
importante quanto selecionar nomes, símbolos, logotipos, mascotes e embalagem
para sua marca, a sua proteção legal é uma etapa de fundamental importância.
Criou um nome para sua marca? Vá ao site do INPI (Instituto Nacional de
Propriedade Industrial) e consulte se há registros dos elementos que você
criou.
Brand
equity (valor de marca)
O
autor Joel Axelrod definiu com perfeição o conceito de brand equity: "É a
importância a mais que um consumidor paga para obter a sua marca preferida e
não um produto parecido sem o nome de sua marca". Podemos dizer que a
Diesel, por exemplo, tem um brand equity fantástico, pois quando alguém paga
cerca de R$ 2 mil para ter uma calça jeans, a pessoa poderia comprar outra,
fisicamente parecida, por módicos R$ 79,90. Dessa forma, todo esforço de
branding que você imprime na sua marca deve visar ao aumento do brand equity do
produto.
Fonte:
administradores.com
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